Rumo ao Alvo (Inicio: Março 2008)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Só maleitas! Parte II

E pouco depois de escrever o post lá vieram os papás..aflitos..e levaram o Piquitito ao hospital. Que se é virose mesmo, como os pediatras que já o viram disseram, é completamente atípica. Estranha mesmo. Primeiro, a semana de temperaturas altas. Depois as temperaturas anormalmente baixas (que os médicos disseram ser uma forma de febre também). Depois foi ficando melhor, mas não bem o suficiente para regressar à escolinha e sugeri que passasse o dia comigo para os papás voltarem ao trabalho, que já eram dias passados a dividirem-se em casa com ele. Foi ficando esta semana que aquela coisa não há maneira de passar. Acabou foi por piorar. A criança não tem sintomas normais da alegada gripe, tem é sono o tempo todo, falta de apetite (raríssimo nele) e vomita muitas horas depois de ter comido, com a comida lá, intacta e perfeitamente identificável. De gripe só uma leve tosse, os pulmões limpinhos. Pode nem ser nada, mas já preocupa, sim. Eu até ia aproveitar para me agarrar à dissertação um bocado e para dar um jeito à casa, que tenho tudo em atraso. Por isso, não os acompanhei. Mas não consigo. Prostrada à janela a fumar cigarro atrás de cigarro. O corpo cá, a cabeça lá. E fico pensar em como os papás se devem ter sentido no regresso ao trabalho, nos telefonemas quase de hora a hora, na vontade de estar junto dele, sem poderem. O corpo lá , a cabeça cá. Que o mundo devia parar quando se tem um filho doente.

Só maleitas!

Eis que a familia vai e a virose vem. rs Pois é, estive a semana passada de molho graças a um qualquer virus manhoso. Mas mais manhosa ainda é a virose que atacou o Piquitito. Esta semana tem estado comigo para os pais conseguirem trabalhar qualquer coisita. Mal tenho olhado para a dissertação..e a criança em vez de melhorar cheira-me que piorou. Não quer comer (ele é um óptimo garfo!), não quer brincar, quer dormir e dormir. E depois acaba a vomitar o pouco que come. Raios! Uma pessoa sente-se impotente. Nos últimos dias fartou-se de jogar no pc e na nintendo, mas hoje nem isso quer. E quando aos 6 anos não se quer brincar uma pessoa fica de coração apertadinho...tadinho do Piquitito. Enfim, este post serve apenas para explicar porque não tenho andado por aqui. De dietas nem me apetece falar e, como podem imaginar, tenho estado embosteirada em casa, juntinho do meu sobrinho emprestado mai'lindo e exercício nicles batatóide. Entretanto, o pai do gajo cá da casa está internado no hospital e, portanto, o resto do tempo será passado entre o hospital e o apoio à mãe. Regresso quando as coisas acalmarem por aqui.

Beijocas e até breve!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Férias forçadas!

Olá, meninas! :) Só para dar uma palavrinha corrida...não estranhem a minha ausência. Sei que estou com um monte de comentários em atraso, tenho feito visitinhas completamente de corrida e com leituras meio na diagonal. À parte da confusão entre natal e passagem do ano, tenho a minha família de férias cá em casa, mais almoçaradas e jantaradas com a família do gajo e alguns amigos. Até tem sido engraçado, mas não tenho parado e o tempo não se multiplica ao sabor das necessidades. Dava jeito. rss. Hoje ainda vou buscar o Piquitito à escolinha, daí o passar aqui tão rápido. Amanhã é dia de encontro (tradução: neura total - tenho uma profunda aversão a esta dissertação, tema, autores, orientadora, etc. rss) com a orientadora da dissertação. No próximo fim-de-semana a casa volta a encher-se de gente, à semelhança do último fim-de-semana. O caos. Divertido, mas caos. rs E estou aqui a desconfiar que a saga se prolonga no fim-de-semana a seguir a esse. Resumindo: Vou colocar o blogue em férias por uns dias.

Quanto ao tema deste blogue, se é verdade que tenho sido a gaja mais moderadinha de todas as reuniões à volta do prato também é verdade que tenho estado longe de ser exemplar. No último fim-de-semana confesso que nem liguei muito (para não dizer nada..) à questão dieta. O que é facto é que já não consigo comer como antes e nem tenho vontade de o fazer. Já estou naquela fase em que um prato de um qualquer pitéu (mesmo que mais recheado do que o habitual) e uma dose de sobremesa é o meu limite. Acho que isto é o que se vai conquistando, mesmo sem querer, com dietas lentas, sem pressas, em que gradualmente vamos mesmo mudando os nossos hábitos e limites. Mesmo quando se abandalha fica-se longe das bandalheiras anteriores. ;-) Devo ter engordado alguma coisa, mas não consigo avaliar. Estou naquelas fases de inchaço e retenção de liquidos. Acho que não tanto pelo que comi. O verdadeiro calcanhar de aquiles têm sido as bebidas...shame on me...rss Não toco na maioria dos doces (ou têm lacticinios de vaca ou trigo) e na refeição não estico em demasia quantidades. Mas, por algumas vezes, acompanhei a malta no martini de apertivo, no vinho da refeição, no whisky depois...para não falar do espumante da passagem de ano. Mas a asneira crassa foi o dia do raio da cerveja abadia...eh pá..adoro aquilo e não resisti. Mas o parentesco da dita com o trigo acaba por me fazer aparecer umas manchitas e por me fazer inchar.

De qualquer das formas, estou convencida de que o estrago não é tão grande que não se recupere com relativa rapidez. E a gaja aqui já está a atinar. Até é giro. Mais do que a necessidade de perder peso, senti a falta da minha alimentação habitual e vontade de passar a alimentos bem levinhos. Continuo a ser um bom garfo. Sempre fui desde que me lembro de mim mesma, apesar de ter crescido com um peso normalíssimo. Consta que já o era em bebé. Daquelas que insiste em comer sozinha, faz um grande cagaçal, mas pacientemente consegue apanhar cada baguinho de arroz que cai na cadeirinha e não sobra nada. rs Mas já não gosto de grandes excessos. Ressinto-me e tenho vontade de aligeirar a seguir. As últimas refeições já foram grelhadinhos e com toda a moderação. Agora é reorganizar as minhas rotinas para me mexer, que se o tivesse feito podem estar certos de que não tinha engordado uma grama nas últimas semanas...bah! Aliás, não tenho dúvidas de que foi o factor desporto que me impediu de ser uma criança ou adolescente com algum excesso de peso. O azar é quando queremos comer como antes, sem nos mexermos como antes.