Rumo ao Alvo (Inicio: Março 2008)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Iogurte de soja caseiro

Experimentei fazer o iogurte de soja em casa. Usei a receita de iogurte da Zá. Como não sabia se resultava com leite de soja, fiz apenas um litro para um iogurte. Utilizei um leite de soja sem açúcar da Alpro e um iogurte/sobremesa de soja do pingo doce que tem lactobacilus. De resto, segui a receita e é realmente prática. Esqueci-me daquilo esta manhã, pelo que ficou umas 14 h embrulhado no forno. rss Mas resultou bem na mesma. :) O lanchinho vai ser iogurte com maçã picada, flocos de centeio e canela. ;) Agora só falta experimentar a receita de leite de soja da Taty. Et voilá, iogurte bem mais económico e saudável, sem o montão de açúcar dos de compra.

Nota: Podem ver as dicas da Zá para colocar a receitinha em prática aqui.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Hora de reorganizar

Quais compras!? Pois..a intenção era essa. Mas em vez de rumarmos ao hiper rumámos ao restaurante. rs Até nem me portei mal com o prato principal (vitela grelhada), mas estiquei-me na quantidade de sobremesa roubada ao gajo e lá foi mais uma cerveja. Ando tótó , bem sei. Para afastar qualquer tipo de culpa, entenda-se, não me apetecia pensar nem me sentir culpada, é mais isso, lá pensei em saltar para a elíptica mais tarde. Mas, depois, saltar com o gajo pareceu mais engraçado, se é que me entendem. rss

Hoje, já tinha metido na cabeça que ia voltar à rotina. Engraçado, sempre achei uma expressão de arrepiar: ro-ti-na. Tipo algo a evitar a todo o custo, que me entediava de morte. Agora, sabe-me bem boa parte dos dias. Sinto-lhe a falta. Organiza-me. Estava decidida a reorganizar as coisas por aqui, a sair para fazer as ditas compras e a fazer uma longa caminhada sem horários e só com os meus botões. Mais do que para fazer exercício, para usar desse tempo comigo mesma, para relaxar e recolocar as ideias em ordem. E bem preciso. De recolocar as coisas nos sitios certos. Ando impossível. Até me custa adormecer. Eu que sou daquelas almas que dorme que nem pedra na maioria das vezes, aconteça o que acontecer. Ontem levantei-me às 2h da manhã, cheia de sono, mas sem conseguir dormir e andei por aqui noite fora. Em parte, ando a sofrer por antecipação que é uma coisa que me tira do sério. Coisa mais estúpida. Entre outras coisas, a cabeça em datas de Outubro que sei que vão ser dose, mas, caramba, já bem basta o stresse e a neura que vou estar nessa altura. Precisava de começar a stressar antes de tempo?! Enfim... Para além do mais, estou com montanhas de coisas em atraso e vou ter que trabalhar com afinco nestes próximos tempos, mas, acima de tudo, vou-me dedicar a mim mesma esta semana. Hora de medidas drásticas. Hora de parar de fugir e de me voltar a centrar nas coisas que importam. Hora de me cuidar.

Claro que hoje já me lixaram o esquema todo. O gajo esqueceu-se de me dizer que a irmã vem cá jantar. Eu gosto dela e fico contente por nos vir visitar. Mas, raios, custava ter dito ontem?! Tinha organizado as coisas de forma diferente e tinha o final da tarde para mim e para a volta a pé que me apetecia dar. Agora é mais sair para as compras e preparar o jantar. Grrr. Homens! O que me consola é que ele também não vai ter o final de tarde que pensava. Vai mesmo aspirar a casa e tratar da roupa que está na corda, que se lixa. Sou má, eu sei. Mas consola-me. rss

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Enfim, em casa

Só para dizer que está tudo bem. Sai um post meio atabalhoado, porque estou de corrida para tratar das compras. rs Volto mais tarde, com mais calma, para colocar as visitas em dia. Regressei esta madrugada a Lisboa, à mi casita e com meu gajito. :)))) Estava a sentir-lhes a falta. Da net também. Primeiro, não tinha tempo. Depois, ficámos sem a ligação à telepac. Grrrrr Já sabem como é, envio de técnicos só em dias úteis e passam logo a questão para a semana seguinte.

A minha mãe regressou a casa a meio da semana. Já está benzita, embora tenha que vigiar o fígado uns tempos. Tudo por causa de um raio de uma carraça que a mordeu. Passei a semana num corropio entre horas no hospital e uma montanha de tarefas em casa. Percebi que quando for grande (rs) não quero ter uma vivenda, muito menos grande, com jardim e piscina, a não ser que tenha dinheiro para pagar a quem trate de tudo. Arre! É que naquela casa não se pára. Principalmente, depois de umas semanas de descuido. Primeiro, com os meus pais fora e depois com a minha mãe doente. O meu pai, coitado, até se esforçou e foi cuidando do básico: tratar dos cães, fazer refeições, tratar das compras, arrumar a cozinha, etc. Mas não se pode exigir mais de alguém que trabalha às 12 horas e mais por dia e, ainda arranjava forma de dar umas escapadelas para ver a minha mãe e cuidar dela quando estava em casa e, depois, tentava passar o máximo de tempo possivel no hospital. Enfim, foi uma lufa lufa a cada manhã, tardes passadas no hospital, o meu pai que ia ter connosco mais tarde, a chegarmos perto das 21h para jantar e coisas para fazer depois. O meu irmão fora, de férias. O gajo da casa em Lisboa, por causa do trabalho. Os meus bébés (os meus gatos que vão comigo para todo o lado) a exigir mimo e as atenções roubadas. Os cães carentes, sem a dona, com ar de cachorrinhos abandonados.

Quando ela regressou a casa passei a ter mais tempo para as tarefas domésticas, mas a ter que andar atrás dela que tem a mania que pode tudo e que já tinha que voltar às rotinas de trabalho habituais. Ufff. Antes assim, claro. rs Foram dias passados a limpar a casa enorme, a tratar da roupa, a cortar relva, a apanhar folhas das árvores, a limpar os espaços dos cães, a arrancar ervas daninhas e o raio que parta. Até gosto das tarefas ao ar livre. Acho graça. Sempre vivi em cidade e em apartamentos. Há 4 ou 5 anos os meus pais mudaram-se para uma zona mais calma, para a vivenda e aquilo sabe-me bem. Relaxa-me andar por ali de botins, com a mão na terra e a fazer coisas que nunca tinha feito antes. Mas, desta vez, não achei graça. Confesso. Era um "tem que ser" a toda a hora. Já andava neura e ainda mais neura fiquei. Nem os jogos de bola com o cão grandão e doidão me animaram como é habitual. Também foram, muitas vezes, um "tem que ser". Ele andava tão tristonho, com saudades da dona e com menos atenções do que o habitual, que o dono também não tinha tempo. Eu não suporto vê-lo de focinho caído, com ar de cachorrinho abandonado. A cadela andava carente também, mas não fica tão infeliz. É mais independente. Encontrei-a já bem adulta, abandonada e levei-a para casa. É uma mimalhona fofa, mas tolera melhor as ausências. Ele foi criado ali desde bebé e é muito dependente. Lá tive que arranjar tempo para as sessões diárias com a bola. Nunca vi um cão com tamanha paixão por jogos de bola. ;) Anda sempre com a bola de estimação atrás. rss Uns dias a jogar à bola e acho que já nem se lembrava da dona. rss Logo que me via era uma alegria só.

E agora, o que importa para aqui. A minha alimentação nas refeições não fugiu do habitual: grelhados, saladas, sopinhas, etc. Fora das refeições fiz vários disparates. Quase todos com queijo e ainda palmei umas bolachitas de aveia. Escusado será dizer que tenho N manchas pelo corpo e estou inchada. No fim-de-semana ainda bebi whisky e uma cerveja. Se houve estragos no peso, não sei. Estou menstruada e vou-me pesar depois. Não será nada por aí além. Mas é significativo porque devia estar a perder, não a aumentar e não fiz nadinha por isso. Não quis saber. Não me interessei minimamente. O estrago só não terá sido tremendo porque há coisas que já entraram na rotina e a alimentação que faço nas refeições principais é uma delas. Já escolho o que como e defino as quantidades sem pensar muito. Agora, os lanches nocturnos são o meu calcanhar de Aquiles, como sabem. Aí tenho que estar sempre vigilante para me saber conter. E não estive. Não comi desalmadamente, mas comi o que não devia. Da minha experiência, sei que, para além de inchar que nem bruta, tendo a engordar com a maior das facilidades sempre que entra trigo e lacticínios na alimentação. Quanto a exercício, não fiz nada. Não se pode dizer que tenha tido uma vida muito sedentária, como podem imaginar pelo que escrevi acima. Mas não tive grande tempo e tive menos paciência ainda. Pensei em dar uns mergulhos pela manhã, também numa de me ajudar a relaxar, mas o raio da piscina estava uma imundíce e não consegui limpá-la de semana. O gajo da casa chegou na madrugada de Sábado e tratou disso. Mas depois preferi ficar a matar saudades nessa noite e dormir até tarde no Domingo do que saltar para a piscina. Até porque o tempo também esteve ranhoso, o que exige logo disciplina redobrada. E eu não estava com nenhuma.

domingo, 17 de agosto de 2008

Post atribulado

Estava aqui a escrever um post meio tristonho, mas os deuses lá em cima devem ter achado que a gaja aqui não está a bater bem. Há tons que não combinam muito com este blogue. E eu até concordo. Sempre gostei mais de o sentir como um espaço que me ajuda a descontrair e a relativizar as coisas, mesmo as mais chatas. Daí que a boa dispoição seja mais habitual.

Dizia eu que os últimos tempos não têm sido fáceis, avizinha-se um período algo complicado da minha vida e, como se não bastasse, a minha mãe adoeceu e foi internada com uma infecção que lhe apanhou os rins e fígado. Lá se foi o regresso à rotina de que falava no post anterior. Vim de armas e bagagens para casa dos meus pais, para uma outra cidade. O trabalho veio atrás. Mas ainda não lhe toquei. A ver se Segunda-feira me começo a agarrar àquela coisa muito a sério. A mammy está melhor. Muito melhor. Mas só descanso com ela aqui. Longe do hospital e pertinho de nós.

Agora o que respeita ao tema aqui do blogue: as tentações p'rá engorda e p'ró disparate são imensas. Desde o queijinho e docinhos vários, à pizza feita pelo pai. Aiiiiiiiii!! O problema não são as tentações, claro. A essas estou habituada e não me costumam fazer grande diferença. Não o suficiente para alterar o rumo estabelecido. Mas agora fazem. Fazem imensa diferença. O problema sou eu. Estou permeável às tentações. Até percebo porquê. Não me apetece pensar. Não me apetece nada. Mas tem que ser. Hora de retomar o blogue. Com pouco tempo ou não, mas vou deixando aqui o registo que, num processo de mim para mim, me obriga a gerir e a digerir. O registo que me faz reencontrar-vos também. Essa é a parte mais engraçada e que faz deste mundo dos blogues um lugar de encontros e partilhas. Desse lado tenho saudades. Sinto-lhe a(s) falta(s). Do outro que me leva ao encontro de mim mesma, não. Mas tem que ser.

Agora a parte com graça. Estava aqui num escreve-apaga nada comum em mim. Costuma ser mais do estilo de chega-aqui-e-desbobina-e-pronto-já-está. rs Mas hoje a coisa tende a sair num tom mais p'ró melodramático que até a mim faz comichão. Vai daí aparece o pai com um garrafão de água na mão e pergunta-me o que fazia aquilo em cima da mesa da cozinha. Respondo sem perceber muito bem o teor da questão. Quando me pergunta onde tinha ido buscar aquilo, lá me viro para o lado e, em tom de enfado, remeto a questão ao gajo lá da casa que, na sua santa ignorância, desencantou o garrafão quando lhe pedi o favor de me ir buscar água. Nem queria acreditar na resposta!!!! Eis que fica clara a questão paterna: Aqui a gaja, no lugar de águinha do luso, bebeu litros, LITROS de água do desumidificador. Isso mesmo. A água que resulta do trabalhinho do desumidificador e que a minha mãe guarda para o ferro de engomar. ehehehe Pode?!! Estas coisas só acontecem comigo. A sério. rsss Já para não falar que estamos no Verão...o desumidificador não tem tido grande trabalho...aquela água tem meses!!! Há telha que resista??? Não dá, né?. Rimos que nem perdidos. E lá voltei a apagar o post. Agora o melhor é nem reler ou este ainda marcha também. ;)

Vou dedicar os bocados livres dos próximos dias (atribulados) a colocar as visitas em dia. Deserta para saber as novidades. ;)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Regresso em câmara lenta

Estive um tempito com uma amiga que estava a precisar de uma mãozita, mas já estou de volta à minha casita e ao mundo on-line. ;) Estou atrapalhadíssima com o trabalho que ficou para trás. Portanto, voltarei ao blogue na próxima semana. Estou desejosa para saber as novidades, mas as visitas vão ter mesmo que ficar para depois e ser mais em câmara lenta mesmo. Ou isso ou no mês que vem levo uma corrida da minha orientadora. rs

Portei-me indecentemente estes dias. Não fiz um caracol, ando estupidamente ansiosa por motivos justificados e foram vários os momentos em que me vinguei numa fatia de queijo ou uma bolachita que, como sabem, é sempre uma coisa muito inteligente a fazer. Inchei que nem bruta, entre outras coisas, como acontece sempre que entra trigo, lacticínios e outros mimos na alimentação. Entretanto, não sei se já desinchei tudo, mas a balança marca mais um kg e a régua vai voltar aos 19 kg lost. Enfim, cheguei a um daqueles momentos em que preciso de rever comigo mesma a minha relação com os alimentos que me fazem mal. Fui a uma festa de aniversário e cometi a imbecilidade de me esquecer do farnel em casa. A dada altura estava morta de fome e frustradíssima a olhar para mesas recheadas de tudo e mais qualquer coisa e nem um alimento que eu pudesse comer. Uns porque tinham trigo, outros porque tinham leite ou natas, outros porque tinham batata, outros porque tinham milho. Acabei por comer croquetes e um pastel de bacalhau, que feitas as contas era o que criava menos estragos. Também havia coisinhas mais light como queijos frescos, por exemplo. Mas cujo efeito em mim seria bem pior. Portanto,a escolha nada teve a ver com dietas. Provei uma colher de chá de 3 ou 4 doces que o gajo da casa comeu. Ainda assim, inchei que nem bruta, entre outras coisas. De um dia para o outro, pesei mais 5 kgs. Tive que esperar desinchar para me voltar a pesar.

Já me cansa esta conversa. Mas a verdade é que regredi. Nem me refiro ao peso. Esse vem, mas também se vai. Refiro-me à minha relação com esta coisa das intolerâncias. Voltei à fase do cansaço e da frustração. Não estou a lidar nada bem com as refeições fora. Por 2 ou 3 vezes, saídas para compras durante o dia prolongaram-se por umas horas a mais do que esperava e aqueles momentos em que tudo parou para lanchar no café incomodaram-me de sobremaneira. São aqueles sitios em que até podia estar magra que nem um palito e não haveria nada que eu pudesse comer. Esta ideia de não ser algo temporário, mas definitivo é que me lixa. Enfim, acho que preciso mesmo da minha rotina de volta, de parar para reflectir e resolver isto comigo mesma. Mais uma vez.

Beijinhos