Rumo ao Alvo (Inicio: Março 2008)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Enfim, em casa

Só para dizer que está tudo bem. Sai um post meio atabalhoado, porque estou de corrida para tratar das compras. rs Volto mais tarde, com mais calma, para colocar as visitas em dia. Regressei esta madrugada a Lisboa, à mi casita e com meu gajito. :)))) Estava a sentir-lhes a falta. Da net também. Primeiro, não tinha tempo. Depois, ficámos sem a ligação à telepac. Grrrrr Já sabem como é, envio de técnicos só em dias úteis e passam logo a questão para a semana seguinte.

A minha mãe regressou a casa a meio da semana. Já está benzita, embora tenha que vigiar o fígado uns tempos. Tudo por causa de um raio de uma carraça que a mordeu. Passei a semana num corropio entre horas no hospital e uma montanha de tarefas em casa. Percebi que quando for grande (rs) não quero ter uma vivenda, muito menos grande, com jardim e piscina, a não ser que tenha dinheiro para pagar a quem trate de tudo. Arre! É que naquela casa não se pára. Principalmente, depois de umas semanas de descuido. Primeiro, com os meus pais fora e depois com a minha mãe doente. O meu pai, coitado, até se esforçou e foi cuidando do básico: tratar dos cães, fazer refeições, tratar das compras, arrumar a cozinha, etc. Mas não se pode exigir mais de alguém que trabalha às 12 horas e mais por dia e, ainda arranjava forma de dar umas escapadelas para ver a minha mãe e cuidar dela quando estava em casa e, depois, tentava passar o máximo de tempo possivel no hospital. Enfim, foi uma lufa lufa a cada manhã, tardes passadas no hospital, o meu pai que ia ter connosco mais tarde, a chegarmos perto das 21h para jantar e coisas para fazer depois. O meu irmão fora, de férias. O gajo da casa em Lisboa, por causa do trabalho. Os meus bébés (os meus gatos que vão comigo para todo o lado) a exigir mimo e as atenções roubadas. Os cães carentes, sem a dona, com ar de cachorrinhos abandonados.

Quando ela regressou a casa passei a ter mais tempo para as tarefas domésticas, mas a ter que andar atrás dela que tem a mania que pode tudo e que já tinha que voltar às rotinas de trabalho habituais. Ufff. Antes assim, claro. rs Foram dias passados a limpar a casa enorme, a tratar da roupa, a cortar relva, a apanhar folhas das árvores, a limpar os espaços dos cães, a arrancar ervas daninhas e o raio que parta. Até gosto das tarefas ao ar livre. Acho graça. Sempre vivi em cidade e em apartamentos. Há 4 ou 5 anos os meus pais mudaram-se para uma zona mais calma, para a vivenda e aquilo sabe-me bem. Relaxa-me andar por ali de botins, com a mão na terra e a fazer coisas que nunca tinha feito antes. Mas, desta vez, não achei graça. Confesso. Era um "tem que ser" a toda a hora. Já andava neura e ainda mais neura fiquei. Nem os jogos de bola com o cão grandão e doidão me animaram como é habitual. Também foram, muitas vezes, um "tem que ser". Ele andava tão tristonho, com saudades da dona e com menos atenções do que o habitual, que o dono também não tinha tempo. Eu não suporto vê-lo de focinho caído, com ar de cachorrinho abandonado. A cadela andava carente também, mas não fica tão infeliz. É mais independente. Encontrei-a já bem adulta, abandonada e levei-a para casa. É uma mimalhona fofa, mas tolera melhor as ausências. Ele foi criado ali desde bebé e é muito dependente. Lá tive que arranjar tempo para as sessões diárias com a bola. Nunca vi um cão com tamanha paixão por jogos de bola. ;) Anda sempre com a bola de estimação atrás. rss Uns dias a jogar à bola e acho que já nem se lembrava da dona. rss Logo que me via era uma alegria só.

E agora, o que importa para aqui. A minha alimentação nas refeições não fugiu do habitual: grelhados, saladas, sopinhas, etc. Fora das refeições fiz vários disparates. Quase todos com queijo e ainda palmei umas bolachitas de aveia. Escusado será dizer que tenho N manchas pelo corpo e estou inchada. No fim-de-semana ainda bebi whisky e uma cerveja. Se houve estragos no peso, não sei. Estou menstruada e vou-me pesar depois. Não será nada por aí além. Mas é significativo porque devia estar a perder, não a aumentar e não fiz nadinha por isso. Não quis saber. Não me interessei minimamente. O estrago só não terá sido tremendo porque há coisas que já entraram na rotina e a alimentação que faço nas refeições principais é uma delas. Já escolho o que como e defino as quantidades sem pensar muito. Agora, os lanches nocturnos são o meu calcanhar de Aquiles, como sabem. Aí tenho que estar sempre vigilante para me saber conter. E não estive. Não comi desalmadamente, mas comi o que não devia. Da minha experiência, sei que, para além de inchar que nem bruta, tendo a engordar com a maior das facilidades sempre que entra trigo e lacticínios na alimentação. Quanto a exercício, não fiz nada. Não se pode dizer que tenha tido uma vida muito sedentária, como podem imaginar pelo que escrevi acima. Mas não tive grande tempo e tive menos paciência ainda. Pensei em dar uns mergulhos pela manhã, também numa de me ajudar a relaxar, mas o raio da piscina estava uma imundíce e não consegui limpá-la de semana. O gajo da casa chegou na madrugada de Sábado e tratou disso. Mas depois preferi ficar a matar saudades nessa noite e dormir até tarde no Domingo do que saltar para a piscina. Até porque o tempo também esteve ranhoso, o que exige logo disciplina redobrada. E eu não estava com nenhuma.

4 comentários:

Barbara Lucas disse...

que bom que voltaste
beijos

Papoila disse...

ena tanta novidade!
feliz por saber q a mami já está em plena recuperação :))

Agora: sedentarismo??? tás doida? eu tb tenho uma casa com jardim, quintal e terraços (mas sem piscina, q a malta aqui não faz parte da burguesia endinheirada :P)
e digo-te: essa ideia da vida calma e sossegada é uma treta, qd vivia em apartamento limpava tudo numa manhã... agora... quando acabo de um lado, tenho de voltar ao princípio!

beijocas, volto mais logo para saber mais novidades :))

ps - eu comi tarte de maçã e bebi vinho e murganheira... quase um kilo em cima! lol mas já tá a passar...

Anónimo disse...

Acho que você fez o melhor que pôde sempre! Muitas de nós não se sairiam tão bem!

Sei que foi uma fase difícil, mas você transformou numa crônica muito interessante! Adorei a parte dos cachorros (eu amo cachorros e morro de vontade de ter uns enormes).

Quanto ao trabalho: acho que nem precisava de academia! Nossa, cansei só de ler!

E notei nesse post e do de cima que você ficou meio carente (falou do seu amor como não costuma rsssssssssss). Isso só demonstra que você é uma pessoa especial!

Que bom que voltou! Senti muito a sua falta! E nem sei como é seu rosto! rsssssssssss

Beijos

Anónimo disse...

Então, é que notei desde o princípio que vc é muito independente.... também sou mas será que é justamente porque os gajo rsss estão sempre por perto?

Uma vez me separei do meu e fiquei tão tão estranha... quando viajo também, fico meio carente, precisando dele, mas quando estou aqui, vivo a minha vida como se fosse solteira (rsssssssss) não preciso dele para quase nada.

Estranhas essas sensações. Eu fico desconcertada de pensar.

Eu estou aqui no meio da tarde procrastinando: é que vou ter que viajar amanhã então até o AP eu limpei - fico sem vontade de fazer as coisas que "tenho" que fazer...

Mas vou lá ver se corrigo os trabalhos dos alunos porque amanhã vou trazer mais... então já viu.

Beijinhos: que bom tê-la de volta!