Rumo ao Alvo (Inicio: Março 2008)

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Queijo no poder!

Um dos dentes do siso começou a chatear pela manhã e aqui a Chica Esperta lembrou-se de tomar voltaren sem sequer olhar para a caixa. À tarde iniciou-se uma passeata do PC ao WC que nem vos conto. Não é que o voltaren tem lactose?! Nunca mais aprendo. Ao final do dia, fui às compras e toca de espreitar as novidades todas, sempre à coca de coisas diferentes que eu possa comer. Encontrei creme de queijo de cabra para barrar. Comprei com a ideia de comer excepcionalmente (pareço tolerar bem, mas ainda não é completamente certo) e sem abusos, para desenjoar. Cheguei a casa feliz da vida. A simples ideia de comer queijo ou algo que se pareça com queijo tem logo o poder de me deixar com um sorriso de orelha a orelha (cabecinha gorda...). Toca de abrir a embalagem com a intenção de provar, quando me ocorreu que li rótulos de tudo menos daquilo. Sempre gostava de saber quem foi a alminha que decidiu juntar leite de vaca ao queijo de cabra!!! Grrrr..

Afoguei a mágoa num queijinho de cabra que também era para comer "muito de vez em quando e muito moderadamente". Estão a ver? Até tinha decidido que ia jantar peixinho cozido e comer uma rodela pequenina como sobremesa. E o que é que foi o meu jantar? "Acidentalmente", um bocadinho de queijo daqui, tosta de arroz dacolá, mais um iogurte de soja que também era novidade e eu só ia tirar uma colherzita para provar....hum..é bom...paciência, como menos ao jantar e o iogurte marcha todo. Soube tão bem...'bora repetir a dose de tudo. Depois, esquece lá os iogurtes e agarra mas é na tosta com queijo, já vais cozer o peixe (não perdi a ilusão). Um último bocadinho de queijo. Agora este é que é mesmo o último. E lá lá lá. No final do repasto, nem percebi porque estava cheia....Lá olhei melhor para a mesa, convicta de que não se justificava. Eis o veredicto: Em três tempos, esta boquinha santa desapareceu com mais de metade do queijo de cabra (daqueles em rolo)!!! Ainda por cima, aquilo é pouco gordo, é. Eh pá, vim eu do supermercado a pensar que comecei a notar algumas diferenças no meu corpo e que a balança devia estar para me dar boas notícias. Depois deixei o cérebro do lado de fora da porta, só pode!

Adenda: A minha mente registou qualquer coisa como mais de metade...mas afinal, foi mais o queijo praticamente inteiro. Ó p'rá negação...

4 comentários:

Papoila disse...

Oh, como te compreendo! aqui há dias morfei um palhais de cabra :P sabes aqueles pacotes q trazem 2 redondos? comi um num dia :S estou a pensar ir ao oftalmologista, pq decididamente, qd corto fatias, tenho ilusões ópticas :)))

beijos

Anónimo disse...

Viche mulher... meu cérebro também me abandona nas horas mais difíceis... a terapeuda da minha irmã disse: "quando perceber que vai fazer algo que não deve, respira fundo e diz 'um minuto, deixe-me pensar' que provavelmente não fará a tal coisa"...

Aí eu disse para a minha irmã: "se eu perceber que vou fazer bobagem, não faço... o problema é que só me dou conta depois"...

"um minuto, deixe pensar" ... repeti como mantra, mas ainda não consegui utilizar...

Acabo de aprender mais expressões (rssss) eu adoro!

Victória disse...

Olá, deixa pra lá, vais compensar essa jaca de certeza, e se fosse eu naõ era quase o queijo todo, era todo mesmo, naõ ganho juízo mesmo. Beijocas e bom fds

Flávia disse...

Ai Marisa,

Perdi a conta de quantas vezes fiz isso: deixei o cérebro do lado de fora... :)

Beijos