Rumo ao Alvo (Inicio: Março 2008)

domingo, 4 de maio de 2008

Corpo 2 vontade própria 1

Pois é, a parte boa é que o corpinho não comandou tudo. Numa situação de hipoglicémia tão resistente, o resultado normal seria comer que nem uma besta para aliviar a sensação de fome incontrolável e fazer o estômago parar de roncar mais um bocado. Isso não é a solução certa para acabar com a hipoglicémia, mas, no momento, alivia essa parte da sintomatologia e, mais ainda, o efeito psicológico que a fome descontrolada cria em mim. O outro resultado seria borrifar-me para a dieta, borrifar-me um bocado também para as intolerâncias alimentares e comer tudo o que encontrasse pela frente que realmente me pudesse dar algum prazer: alimentos favoritos, comida bem calórica, tudo com muita gordura. E tudo em quantidade desmedida. Mas, desta vez, não. Mantive-me no controlo da situação, comi muito mais do que gostaria (pouco de cada vez, mas MUITAS vezes), mas na medida adequada à situação e só comi alimentos que fazem parte desta etapa: tostas de arroz integrais, atum ao natural, paio de peru, fruta e iogurtes de soja. Percebi que, por enquanto, a minha motivação está de pedra e cal na R.A. Isso é uma excelente notícia. Sem falsos pudores, digo que me sinto orgulhosa por isso.

A má notícia é que tentar perder peso até à glicémia estabilizar por completo é uma tarefa quase inglória. Para além, da água com açúcar ou de ter que chupar rebuçados (também ODEIO rebuçados) ser contra-producente quando se quer perder peso, a actividade da insulina em demasia no sangue é antagónica à ideia. Já me posso dar por satisfeita se não engordar à conta disto.

1 comentário:

Flávia disse...

Marisa,

Sábado estava conversando com uma amiga que é personal trainner sobre alimentação e dizíamos justamente isso: o corpo tem suas próprias razões e elas está além da nossa.
Não podemos esquecer disso.

Beijos